domingo, 27 de novembro de 2011

CAPÍTULO 3



— Rose pelo amor de Deus, venha logo para cama. Para de andar de um lado para outro. Estou tonto. — falou Mauricio. — Estou cansado, se você não trabalhou hoje eu trabalhei.
— Eu tenho que acabar com este romancezinho de Paulo com aquela vadia.
— Ah não! Isso de novo? Já parou para pensar que nosso filho está feliz com Diana? É melhor você enxergar isto do que apunhalá-los.
— Não gosto dela!
— Não precisa gostar dela, nosso filho já a ama.
— Até você está a favor dos dois agora!
— O que você ver de errado em Diana? — comentou. — Sinceramente, você está sendo muito mesquinha. Ela é uma mulher maravilhosa.
— Você é um sacana mesmo, hein!
— Pelo amor, já vi que vai ser difícil dormir neste quarto hoje. Vou para o quarto de Paulo. Não vá bater na porta! — dizia Mauricio saindo com dois travesseiros na mão. — Fica com Deus. Fui!
 Rose estava certa que o romance do filho não iria continuar e que realmente a menos que esperava chegaria ao fim.

Sábado à noite no momento da festa.
— Nossa! — exclamou, descendo a escada ao lado dela. — Abusou nos convidados!
— Tenho certeza que muitos não merecerão mais o meu convite e nem minha atenção.
— Como assim? — perguntou sentindo uma ponta de dúvida.
— Não preocupe, mais tarde entenderás o porquê lhe disse isso.
Kevin a abraçou.
— O local que você escolheu para dar a festa é perfeito.
— Mandei reformar assim que o crápula do meu ex-marido morreu.
— Pelo modo que você fala dele, parece que foi o pior esposo da face da terra!
— Sendo sincera, você tem toda razão! Deus que o coloque no lugar que mereça!
Assim que Kevin e Diana conversavam apareceu um casal.
— Parabéns, querida! — elogiou a mulher. — Você está muito linda!
— Acho que lhe conheço rapaz! — afirmou o homem.
Antes Diana agradeceu a mulher com um abraço e afirmou:
— Desculpas. Acabei esquecendo de apresentá-los. Kevin, este é o senhor Rodolfo e esta é a senhora Mafalda. E este é Kevin com já perceberam.
Ambos observaram a atitude do casal.
— Lindo rapaz. — perguntou Mafalda. — É seu enteado?
— Meu namorado!
— Namorado? — de muito mau gosto, brincou Rodolfo. — Seria capaz de pensar que ele era seu enteado.
— Não, Doutor Kevin é meu namorado! — com fortíssima expressão disse. — Iremos nos casar em breve.
O casal ficou sem graça e disfarçaram para mudar de lugar assim que o garçom lhes serviu champanhe.
Logo após Kevin fitou-a enquanto que ela lhe dizia que os dólares que ganhava durante o dia eram suficientes para não engolir desaforos e logo o conduziu para o centro do salão de danças.
— Que acha de uma dança, donzela? — Kevin perguntou segurando-a sobre o braço numa maneira carinhosa.
— Acho maravilhoso! — ela murmurou, desvencilhando-se delicadamente sobre o ombro dele. — Adoro dançar com você!
— Entendi o porquê me disse que muitos não mereceriam mais sua atenção!
— Ela foi convidada porque convidei o senhor Rodolfo, nem sei porque os convidei!
— Amo você! — sorrindo, brincou tomando-a sobre seus braços. — Não pise no meu dedão, hein!

1 comentários:

Flavyann Di Flaff disse...

Muito interessante seu texto! Cheio de descrições contidas, pudicas, mas interessantes.

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