sábado, 26 de novembro de 2011

CAPÍTULO 1


 
Há cinco anos, desde o falecimento do ex-esposo, Diana desejou comemorar na maior solidão os momentos que a vida lhe proporcionava.
Era noite chuvosa de sábado, Diana encontrava-se sozinha, totalmente à vontade na poltrona portuguesa de sua linda sala, trajando um espetaculoso lingerie vermelho e entre um belíssimo cochilo despertou com o toque agonizante da campainha.
— Ai, ai, ai. — mal humorada, comentou abafando seu corpo com um roupão creme. — Aguarde um segundo! — murmurou assim que ouviu o sexto toque da maldita campainha. — Já estou indo! — apressou-se.
— Oh preguiçosa, abre a porta! — uma voz tomou conta de sua imaginação.
— Não acredito que veio mais um azucrinar minha vida. — ajeitou o roupão questionando para si mesmo. — O que deve ter acontecido para alguém vir até minha casa à uma hora desta? — ridícula desconheceu sua própria imaginação. — Não to a fim de discutir com mais ninguém hoje!
Com certeza Diana foi ridícula ao desconhecer aquela voz.
— Kevin? — surpreendeu com a mais pura realidade. — O que você está fazendo aqui? Você está todo molhado! — fitou-o num tom de preocupação. — O que aconteceu?
Diana não esperava encontrá-lo, mas teve que acreditar no que acabara de receber; um lindo jovem lhe sugando os lábios com os olhos.
— O que aconteceu, Kevin? — perguntou enquanto mergulhava os olhos nas curvas úmidas do rapaz.
— Calma, não aconteceu nada, minha querida! — presenteando com mais um sorriso, afirmou envolvendo a mão direita sobre a face de Diana e tocou lhe com delicadeza. — Está tudo bem, meu anjo! — com a outra mão tirou de trás das costas uma garrafa de champanhe. — É para você! — assim que a entregou, encruzou os braços e sorriu em questionamento. — Você vai me convidar para entrar, não é?
— Perdoe-me! — exclamou acomodando a garrafa no braço. — Por favor, entre!  Está todo ensopado! — liberou o caminho. — Vai acabar ficando resfriado.
Kevin entrou deixando apenas a porta encostada enquanto observava Diana ocupar-se no lado esquerdo da poltrona.
Num segundo pelo outro, Diana sentiu-se desconfortável ao vê-lo molhado e exclamou:
— Deixa-me pegar um roupão para você. — tocou-lhe sobre o braço. — Está arrepiado de dar dó. Não quero lhe ver resfriado por minha causa!
— Adoraria ficar resfriado para ser medicado por você. — afirmou com entusiasmo. — Seus medicamentos me deixam ótimo!
— Continua um peste! 
Diana foi até o quarto levando consigo o champanhe, Kevin aproveitou que ficou sozinho, foi até a cozinha, pegou duas taças, um dispositivo com gelo e voltou para sala, ficou aguardando alguns instantes por ela, não suportou a tamanha demora e caminhou para o quarto.
Diana abriu a porta do quarto pensando que Kevin estava congelando na sala e de repente destampou com ele.
— Ai! — assustou deixando o roupão cair diante dos pés. — Um dia você vai me matar de susto!
— Cheguei a tempo, não é? — brincou.
— A tempo de que?
— De resgatar o champanhe!
— Acho que... — sorriu. — Já estava esquecendo o champanhe em cima da cama.
— Palhacinha! — brincou. — Olha que eu pego o champanhe de volta, hein!
— Você não seria capaz, ou seria?
— Acho que... — brincou e depois respondeu sério. — Juro para você que não teria coragem.
— Que bom que você trouxe gelo. Ah! — perguntou ingênua. — Por que trouxe champanhe para mim?
Kevin a fitou por longos segundos.
— Agora aconteceu uma enorme gravidade! — adquiriu suspense na voz — Aliás, uma tragédia imensa.
— O que? — colocou-se de frente para ele e questionou assustada.
— Feliz aniversário, Diana!
— Aniversário? — um branco lhe atingiu a mente.
— Não acredito! Novamente? Esqueceu do dia que veio ao mundo, guria? — colando os olhos nela, colocou o dispositivo com gelo, as taças no criado-mudo e murmurou ofegante. — Oh minha linda, hoje é seu dia, oito de março!
Ambos sorriram quando ela despertou-se para realidade.
— Meu Pai! — entregando a garrafa, afirmou alegre. — Trinta anos nas costas! Graças a Deus!
— Fez muito bem ter esquecido. — fez um suspense.
— Como assim Kevin? — confusa indagou. — Por acaso me chamou de velha?
— De maneira alguma! Nenhuma mulher é mais bela que você! — sorriu em questionamento. — Quem foi o louco que lhe chamou de velha?
Diana sorriu enquanto ele a contemplava com um de seus abraços e acariciou-o sobre os ombros.
Logo após Kevin destampou a garrafa.
— Precisa curtir o restinho do seu aniversário. — afirmou servindo-lhes champanhe. — A noite está linda!
— Apesar de fria! — falou entre sorrisos enquanto Kevin aproximava para se sentar ao lado dela.
— Posso aquecer cada milímetro do seu corpo! — observando-a corar, aproveitou para trocar de assunto. — Precisa fazer um pedido.
Muito pensativa sorriu, porque não poderia pedir o que lhe passava pela mente, se quer ao lado dele e disfarçou com outro sorriso.
— Que sorriso lindo! — enterrando os dedos nos cabelos dela, murmurou antes de beijá-la. — Prometo que vou lhe ajudar a pedir algo que comprometa a nós dois.
Silenciosamente perguntou entre os lábios dele o que estava querendo, mas não chegou a nenhuma conclusão, porque era mais provável que Kevin planejara permanecer ao lado dela antes de pensar no dia seguinte.
— Diana, o que está acontecendo, meu amor? — o silêncio estampou nos olhos de Kevin e tirou Diana de seus pensamentos. — Está se sentindo mal? — caminhou para ampará-la. — Fale comigo, minha querida! — argumentou. — Fale o que está sentindo. Fiz algo de errado? — ela o beijou, logo após, Kevin observou-a morder o lábio inferior, perguntou com um olhar estonteante, aproximou-se e tocou-a sobre a face. — O que há Diana?
— Kevin. Tenho uma coisa... — empacou. — Eu tenho uma coisa para...
— Fale, meu anjo?
— Você precisa saber...
— Então me conte.
— Hoje, pelas três horas da tarde recebi sua mãe aqui em casa.
— Mamãe na tua casa? — confuso ocupou-se na poltrona. — O que ela veio fazer aqui além de brigar com você?
— Prometa para mim que não vai discutir com sua mãe.
—Tudo bem. Farei este esforço por você. Prometo. — perguntou. — Ela lhe tratou mal, não é?
— Sim, tem uma coisa mais chata.
Ele ficou mais preocupado do que previa.
— Ela lhe agrediu?           
— Não, antes agredido. — encruzou as pernas e contou. — Estava sentada meio pra baixo, resolvi relaxar um pouco na lada de estar, ela chegou “chegando”.
— E daí...
— Ela falou até não querer mais e depois de tanta nogeira ela ofereceu dinheiro para eu sair da sua vida.
— O que? — questionou focando as mãos na cabeça.
Diana confirmou:
— Qual dia que menti para você? — fitou-o em questionamento.
— Não estou duvidando de você, meu amor! — comentou. — Dona Rose foi longe demais desta vez!
Diana ficou em silêncio.
 — Já esperava que ela fosse lhe procurar, mas não desta maneira! — Diana permaneceu em total silêncio quando ele focou as mãos na cabeça e ouviu questionar. —  O que aquela mulher tem na cabeça, meu Pai?
— Amor, acalme-se. — abraçou-o com tremendo carinho. — Já passou!
— Não, Diana. — reclamou. — Aquela ordinária sempre me disse que quer me ver feliz! Como é que uma pessoa que implora pela felicidade, destrói a felicidade do próprio filho?
— Vou ser sincera pra você, fiquei em estado de choque quando a ouvir dizer — encenou. — “Hei vagabunda, que dinheiro? Dou-lhe cinquenta mil dólares para sumir da vida do meu filho!” Depois ela jogou todo dinheiro em cima de mim.
Paulo mergulhou os dedos nos cabelos de Diana e falou:
— Por tudo que é mais sagrado nesta vida. — deixou ser abraçado por ela. — Não me abandone!
— Acalme-se! — acariciou-lhe no rosto e sentou no sofá.
— Kevin, não quero lhe disputar com tua mãe! — confusa, falou. — Volta para sua casa que vai ser melhor. — sentiu as pontas dos dedos dele acariciarem o rosto e vagarosamente mergulharam até a curva dos seios.
A expressão de Kevin era de total tranqüilidade.
— Eu não vou voltar para casa! — certo, acariciou-a sobre o queixo. — Você não me fará mudar de idéia! O melhor que devo e tenho a fazer é ficar junto da mulher que eu amo. — simplesmente indagou. — Qual o problema? — questionou em duas palavras. — Me diz?
— O problema é o de sempre, Kevin!
— Diana, meu amor! — disse puxando-a para si. — Eu te amo!
— Eu sei, nunca tive dúvida disso! — friamente, comentou. — Me ama tanto que não sabe o que quer da vida. Kevin, você é apenas um molecote de vinte anos.
— O molecote suficiente para satisfazer todos os desejos, enfim; o homem que lhe fará muito feliz.
— Por favor, Kevin! — ordenou. — Não desperdice sua vida ao lado de uma mulher velha que daqui alguns uns tempos não lhe oferecerá tesão.
— Mas terá amor de sobra. — exclamou. — Deixa eu lhe amar, minha guria!
— Vamos tentar ficar um longe do outro.
— Não. Pra que? — certo afirmou. — Já tenho resposta para isso. Não vai adiantar ficar um longe do outro, não iremos conseguir. — sem dúvidas colocou. — Pelo amor de Deus Diana. Não vamos perder mais tempo!
— Não... Kevin.
— Não vou sair da sua vida mesmo se estivermos em lugares diferentes.
— Você não conhece os obstáculos da vida.
— Posso conhecê-los do seu lado. — Kevin olhou com censura e perguntou sentado no braço da poltrona. — Você não me ama, não é?
— Me deixa! — Diana levantou os olhos e suavemente acrescentou. — Por favor, Kevin!
— Diana. Não quero ficar com você pelo que me presenteia na cama, no chão ou no banheiro.  — fitou-a com admiração. — Quero ficar com você, porque te amo, meu amor.
— Kevin, eu não posso!
Kevin aproximou-lhe de seu corpo, sentiu a leve colônia que sempre usava e lhe tocou a nuca.
— Diana, eu não quero brincar com seus sentimentos! — comentou. — Preciso muito dividir minha vida com você. — fitou-a no fundo dos olhos. — Só com você, meu amor. — beijou-a na testa. — Nada vai nos impedir! — Kevin a enlaçou ao redor da cintura e gentilmente a puxou contra seu corpo enquanto levemente levantou juntamente com ela da poltrona. — Venha, sente-se aqui. — conduziu-a para cama e murmurou com carinho. — Não estamos fazendo nada de errado, meu anjo! — fitou-a por completa. — Nada de errado, meu amor!
— Vá trocar imediatamente esta roupa. — afirmou lhe recebendo no leito.
— Daqui a pouco. — beijou-a na testa. — Só daqui a pouco.
Ela o encarou com sorriso e lhe presenteou com brilho nos lábios.
Ele parecia tão desconfortável que Diana sentiu a umidez da roupa dele sobre seu roupão.
— Vá trocar essa roupa. — certa, falou. — Seu roupão está caído no chão perto da porta. — comentou levantando da cama. — Depois a gente volta.
Kevin foi trocar de roupa e ela aproximou-se da janela.
Segundos depois Diana fechou os olhos para sentir a brisa fresca desarrumarem lhe os cabelos e apenas abriu os olhos quando sentiu a pressão do corpo de Kevin sobre o seu contra a janela.
Kevin permaneceu abraçado a ela e instante depois a levou para cama.
— Não podemos levar isso à diante, Kevin!
— Diana! — sobre ela afirmou contemplando-a com um beijo. — Eu te amo!
Novamente Diana apreciou do champanhe e Kevin foi até a poltrona.
Que diabos! Quando eles irão para cama?
— Amor, escute uma coisa. — focando-a sobre os ombros, disse sentando novamente no braço da poltrona. — Diana! — abraçou-a por trás, deixando-a no meio de suas pernas. — Eu amo você e sei que você me ama.
Diana escondeu-se da realidade, colocou a taça em cima da mesinha e focou o rosto com as mãos.
— Diana. Tenho uma notícia para lhe dar. Imagino que minha mãe deve ter lhe contado. Estou morando no meu hotel, aquele no centro da cidade. Não agüentei. Cansei da relação de “cão e gato” com minha mãe. — comentou. — Conviver sobre o mesmo teto que aquela mulher é impossível para mim!
— Eu sei. — nada surpresa, comentou. — E também sei que o motivo que afastou você dela fui eu.
— Pelo que conheço minha mãe, ela vai acabar ganhando mais um inimigo se não amenizar essas idiotices que carrega dia pós dia.
— Não vou discutir muito menos passar a mão na tua cabeça pela decisão que você adquiriu. Você pode ter mais pura certeza que lutaremos muito contra sua mãe para ficarmos juntos!  — tocou-o sobre os pelos dos braços e afirmou. — Teremos que ser forte! Você pode ter certeza que sua mãe pode vir parar aqui na minha casa quando não lhe encontrar no teu hotel.
— Ela não seria besta de repetir mais uma vez esta cena! — brincou. — Você a deixaria me levar daqui?
Diana sorriu e afirmou que Rose seria capaz de matá-la o quanto mais rápido que ele previa.
— Calma, estou aqui para lhe defender!
Diana disfarçou enquanto ouviu aquelas palavras saírem dos lábios dele.
Definitivamente Kevin a conduziu para cama e abraçou-a tranqüilamente.
Para tudo! Diana mudou de idéia ao invés abandonar Kevin?
— Eu desejo estar com você Kevin! — ergueu as mãos até o rosto dele. — Faça amor comigo, Kevin!
— Oh Diana! — sussurrou cobrindo as mãos dela com as suas. — Também lhe desejo, minha Diana! — endireitou-se, deslizou uma das mãos até os ombros dela. — Você não imagina o quanto lhe desejo, minha garota!
Havia naquele toque uma docilidade inexplicável.
Diana entreabriu os lábios ao redor do pescoço dele, gemeu baixinho e trouxe-o consigo enquanto caia de costa na cama. Sua boca tremia enquanto sentia que seus lábios roçavam-nos dele.
Diana transformou-se numa mulher selvagem, erótica, totalmente diferente da mulher que Kevin conhecera há cinco anos. Talvez pudesse estar tomando coragem pra aprender relacionar com a própria realidade, mas nem tudo foi como indicava.
Num instante Kevin começou a tocá-la, de uma vez caiu nos braços dela e lentamente começou a movimentar seu corpo para sentir a excitação dela que a deixava ainda mais elétrica.
— Amor, que coisa deliciosa! — murmurou com ela nos braços. — Nascemos um para o outro! — fitou-a com ternura. — Te amo mais que tudo na vida, guria! — beijou-a de leve nos lábios. — Você é tudo de mais precioso que tenho!
— Kevin, eu não posso! Pelo amor de Deus! Eu não posso fazer isso com você!
— Fazer o que, minha querida?
— Não quero que seja motivo de falatório pra algumas pessoas que acham que fui eu que assassinei o crápula do meu ex-marido para ficar com você.
— Enfrentarei qualquer coisa para ficar com você! Eu sei que você não é culpada e também sei que nunca teria coragem de fazer uma coisa daquela com ninguém.
Ela lhe presenteou com uma careta assim que sentia ser tocada sobre a face.
— Sabia que ainda pretendo fazer muitas vezes amor nesta cama com você?
Diana continuou séria e falou com suavidade:
— Kevin. Não posso lhe dar esperanças! — relembrou. — Ainda lembra da tempestade? Lembra do que aconteceu naquela madrugada?
— Seu carro quebrado, tanto você como eu; estávamos ensopados de água dentro do seu carro.
— Ambos com frio.
— Foi o frio mais delicioso da minha vida! — sorriu com emoção. — Nossa! Nunca peguei uma carona tão radical como aquela. Lembro como se fosse hoje. Estava trajando um bermudão e uma camiseta branca.
— Também lembro do seu corpo úmido sobre o tecido. Fiquei apavorada quando você entrou no carro e disse que o pneu também estava furado. Nossa! Fiquei estérica quando lembrei que não havia colocado um reserva.
— E tudo aconteceu sem nenhum pretexto.
— Você é uma pessoa e tanto!
— Eu a amo, minha linda!
Os olhares se encontraram.
— Posso lhe fazer uma pergunta? — perguntou observando-a sorrir. — Qual foi à última vez que fez amor?
— Kevin... — ordenou. — Pare!
— Pare, por quê?
— Estou com vergon... — respondeu com certa timidez nos olhos.
— Vergonha? — indagou tocando-a sobre a face.
— É... — com um nó na garganta, respondeu com pressa.
— Pra que vergonha? — entrando em si, questionou. — Foi à última vez que ficamos? — murmurou observando-a num gesto positivo. — É muito tempo! — sorriu. — Temos que dar um jeito nisso, agora!
— Quem você pensa que é, hein?
— O homem que não faz amor á cinco anos. Aquele que continua mais apaixonado do que nunca por você.
Diana ficou surpresa no que acabara de ouvir; mas quem se surpreendeu mesmo foi Kevin ao saber que ela também o observava e sorriu com sedução.
Assim que a segurava nos braços, sussurrou o nome dela, fazendo com que sua atitude deixava ainda mais excitada.
Endireitando os braços, num gesto sedutor, gemeu enquanto ele a tocava sobre o seio direito e com a ponta da língua tocou-a diante do tecido rendado do lingerie.
— Meu Deus, que mulher! — afastando seus seios do lingerie, pensou sozinho já sugando os bicos enrijecidos dos seios da amada.
Assim que ajustou o corpo, tomou um gole de champanhe e juntou seus lábios nos dele deliciando-se pelo líquido que ajudara o beijo ser ainda mais gostoso. Vagarosamente juntou-os enquanto via mordiscá-los e afastou os lábios para mordiscar o nódulo da orelha dela.
Diana sentiu muita vontade de atacá-lo, mas manteve sua postura, mesmo tendo certeza do que queria seu desejo falou mais alto e num instante sentiu muita dificuldade de respirar enquanto Kevin a beijava sobre as coxas.
Kevin começou a acariciar-lhe os seios, mas com toda ânsia, aproveitou para senti-la um pouco mais e mergulhou as mãos sobre o corpo dela.
— Kevin, alguém pode chegar. — afirmou fitando-o. — A porta está apenas encostada lá em baixo.
— Esquece a porta. — sussurrou com muito carinho. — Vamos aproveitar que estamos sozinhos e vamos...
Ele aproximou e lhe acariciou em movimentos e fez com que ela flutuasse.
— Amor, devagar... — murmurou. — Não quero ter pressa! — fitou-a e logo em seguida o beijou. — Quero saborear cada milímetro do seu corpo.
— Kevin, eu quero... — protestou para ser silenciada pela boca dele.
— Eu quero você. — disse ofegante levantando a cabeça. — Eu quero muito você, Diana. Inteirinha só para mim. — uma chama de emoção fixou nos olhos dele. — Não quero uma satisfação rápida entre os lençóis. Amor, eu quero estar sempre presente. Quero que nosso ato de amor se perdure até que eu esteja pronto para gritar suplicando meu desejo de estar dentro de você.
— Eu também quero muito!
Kevin admirou-a.
— Eu quero vê-la inteirinha só para mim.
— Sim. — Diana afastou centímetros do corpo de Kevin e começou a desamarrar o laço do roupão.
Kevin lhe deteve os momentos cobrindo as mãos dela com a sua enquanto erguia os olhos alertos para ela.
— Permita-me, meu amor? — pediu roçando seus lábios nos dela.
Segurando-a em seus braços, ficou em pé ao lado da cama, segundos depois a trouxe consigo e com tamanha sedução desamarrou o laço do roupão da amada.
Diana ergueu os lábios para cobrir-se no corpo dele e vagarosamente sentiu os lábios de seu homem.
Momento depois se atirou nos braços da amada para sentir o calor do corpo dela contra o seu, aumentado com a tamanha excitação e ela lhe ofereceu enquanto era abraçada por ele.
— Hum... — gemia ofegante e num movimento ligeiro despiu-se por inteiro.
Diana o admirou.
— Você é perfeito, meu amor! — admirou-o tocando sobre as nádegas.
Ele cobriu-a sobre a face com seus deliciosos beijos até seus lábios encontrarem-se
Novamente Diana cobriu-se no corpo dele, vagarosamente sentiu as mãos de seu homem navegar diante do seu pescoço e lhe ofereceu enquanto era beijada sobre total delicadeza.
Isso fez com que ele soltasse um esplendido gemido com o jeito que ela o provocava.
Num certo momento sentiu uma ponta de dúvida enquanto ele lhe beijava e levantou da cama.
— Venha cá, Diana! — afirmou observando-a já em pé.  — Não me deixa assim! — excitado, comentou. — Olhe só!
— Não posso fazer isso! — preocupada, falou. — Por mais que eu te amo, eu não posso magoá-lo. — ordenou. — Deixa-me!
— Não. — impedindo-a, exclamou. — Amor, eu sou todo seu!
Diana ficou emocionada assim que ouviu a frase desvairar dos lábios dele.
— Você tem certeza do que quer? — totalmente dopada de prazer, perguntou nos braços dele. — Diga-me?
— Eu quero você, Diana. — relembrou. — Esqueceu que tenho idade suficiente para dizer o que eu quero? — tocou-a sobre os lábios. — Eu quero você minha guria, só você.
— Não... — dando lhe de costas, argumentou. — Eu não quero usá-lo. Reconheceria-me como uma prostituta em fazer sexo apenas uma única noite com você.
— Diana, eu quero você para mim. — acariciou lhe a face. — A quero todos os dias, meu amor.
Rapidamente ela o fitou.
— Eu a quero para sempre, minha querida! Preciso muito ser teu homem! — suspirou. — Necessito que seja minha mulher!
— Não é verdade!
— É sim!
— Não, Kevin! Tem certeza que sou suficiente para seu tesão?
— Minha guria, eu a amo. Sou louco por você! — fitando-a por completa, perguntou. — Pra que isso agora? — murmurou. — Repetirei o quanto for necessário que eu te amo. Sempre amarei.
Kevin lentamente tocou-a sobre os seios e logo depois acariciou lhe a cintura fazendo com que ela ficasse ainda mais elétrica.
Diana mordeu os lábios e segurou-os ferozmente entre os dentes.
Ele abraçou-a fortemente, despiu-a por completa e lhe conduziu até a cama.
— Podemos continuar onde paramos? — entre sorrisos, pediu tocando-a sobre os mamilos enrijecidos. — Quer me sentir?
— Quero você! — respondeu sendo contemplada com outro beijo dele.
Momento após o beijo mordeu os lábios, continuou a fitá-la e perguntou:
Estou fazendo hora com você, não é?
Em seguida, envolveu-a nos braços e tomou lhe a boca num beijo repleto de paixão.
Mais uma vez a sensualidade daquele homem atraente lhe conduziu a mais uma aventura.
— Você está me levando á delírios! — respondeu presenteando-o com um grande gemido assim que ele lhe aconchegou diante de seu corpo.
Diana mordiscou os lábios e retornou o olhar ao peito coberto de músculos que contraiam sobre seus dedos.
Ele voltou a beijá-la e, rapidamente procurou os mamilos, segurou-os com grande fúria enquanto ela entreabria as pernas e os sugou.
Rapidamente Diana gritou de prazer enquanto ele levantou o rosto para vê-la, deu uma gargalhada, lentamente levantou as pernas, acariciou lhe entre as coxas, com total rapidez afastou as pernas, dopou as mãos nas coxas, fazendo seus belos quadris arquearem e ofereceu teu lindo corpo maduro para seu homem.
Ele apertou-a contra si, apesar das intenções de Diana, deixou ser levado pela tamanha delicia. Seus lábios tinham vontade própria para circular no pescoço dela e rapidamente roçou os cantos dos lábios dela diante dos seus e capturou lhe a boca com imensa intensidade.
— Nossa... — gemeu e logo penetrou com um movimento firme e forte.— Você está bem? — aproximou-se com uma expressão preocupada e lhe acariciou as coxas.
Diana sorriu, tocou-o sobre o tórax e disse que estava sempre preparada para ele.
Kevin beijou-a ardentemente e todos seus pensamentos eróticos lhes conduziram ao grande prazer, em seguida voltou a lhe beijar e logo depois daquela dança erótica conseguiram atingir o clímax.
Por fim Diana soltou um baita gemido abafado de tesão e ele admirou-a por completa.
— Você é a mulher mais linda que já vi na vida! A minha mulher... Só minha!
Diana fez uma careta e ele ficou agachado sobre suas pernas.
— Não vai dizer nada? — tocando lhe as coxas, perguntou num jeito carinhoso e ansioso. — Sabia que seu silêncio me incomoda?
Diana continuou “travada”.
— Não vai dizer nada mesmo. — indagou tocando-a sobre as coxas. — Por que está olhando-me com esses olhinhos lindinhos?
— A única coisa que posso lhe dizer que continuo orgulhada de você. Menino, como você é maravilhoso!
— Você que me faz ficar assim! Eu a amo muito, minha querida! — sério perguntou. — Sabe o que pensei? Pensei que você iria ter um baita ataque pós-sexo, que você falaria que foi errado o que fizemos, que nunca mais poderá repetir.
— Não. — certa afirmou. — Nunca mais quero lhe ver longe de mim!
Que coisa, mais não é que as coisas mudaram!
Instantes em silêncio.
— Amor. Apenas quero lhe dizer uma coisa.
Kevin ficou teso, pensando que ela “viraria o mundo de cabeça pra baixo”.
— Fale o que quiser, minha querida.
— Nós teremos que ser forte para superar sua mãe. — comentou. — Ela nunca irá lhe aceitar comigo, enquanto todos estão me crucificando por um assassinato que não tive nada haver.
— Diana. — falou na total suavidade. — Seja lá o que for que pensarem de você. Não se preocupe que eu estarei sempre do seu lado. — fitou-a. — Enfrentarei céus e terra para ficarmos juntos.
Diana admirou-o por longos momentos e disse que Rose seria capaz de matá-la ao invés de ver o filho ao lado dela.
— Não vou lhe deixar sozinha. — levantou da poltrona, afirmou ajeitando o roupão. — Vou para meu apartamento pegar algumas roupas e já volto para lhe fazer companhia.
— Não acredito que você vai ter coragem de chegar na portaria de seu apartamento trajando um roupão cor de rosa.
— Farei isso por você. Não quero ver minha mãe lhe maltratando.
— Está pensando que sua mãe vai me matar hoje ainda?
— É bem possível. Se ela teve capacidade de lhe oferecer o que ofereceu; não consigo pensar em mais nada do que ela é capaz. — tristonho comentou. — Se fosse outra pessoa que tivesse dito que minha mãe lhe ofereceu dinheiro eu não acreditaria. Como minha mãe é suja!
— Kevin. Olha pra mim! — aconselhou. — Pense bem o que você vai fazer da sua vida!
— Amor, seja lá o que minha mãe for capaz de fazer eu jamais vou lhe abandonar.
— Você tem família!
— Apenas tenho meu pai e você. — fitou-a por longos segundos. — Essa é a minha família. Mais ninguém.
Os lábios dela cobriram os dele, suave e delicadamente um beijo quente e ardente tomou conta de seus corpos.
— Até hoje nunca soube se quer tive um carinho de mãe.
— Você vai ter isso de mim, meu amor.
As lágrimas desvairam sobre a face dele enquanto ela lhe acariciava e minuto depois trocou o roupão por outro de cor branca para ir até seu apartamento pegar algumas peças de roupa.
Tarde da noite Kevin chegou, a encontrou dormindo no sofá, num instante guardou sua mala e depois a colocou na cama, lhe deu um beijo na face e foi para o quarto do lado.

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